quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Reencontro

Eu já estava dormindo quando o telefone toca, então pensei quem era , quem estava ligando essa hora. Só pessoas conhecidas tinham meu número, nunca fui de distribuí-lo para ninguém. Quando atendi, vi que era realmente uma pessoa conhecida, aliais era mais que isso .. era meu amigo, meu único e verdadeiro amor, que sempre fez parte de minha vida. Ao atender o telefone suas primeiras palavras foram: TO TÃO SOZINHO, NÃO TENHO NINGUÉM PARA CONVERSAR. Fiquei surpresa ao ser ele, então conversamos muito, ele me contou da sua vida, do seu trabalho, do antigo relacionamento, do atual apartamento comprado novinho em folha, da sua mãe, da morte de seu cachorro e por fim falou de nós dois também. Começou a relembrar o tempo em éramos apenas um só, e isso mexeu comigo. Comecei a sentir saudades dele, e ele deixava bem claro na conversa ao telefone que ele também sentia minha falta, e isso doía. Comecei a sentir falta da sua risada ridícula, do seu perfume doce, do seu jeito de me olhar, de quando ele contava piadas bobas só porque sabia que eu iria rir dele, senti falta também do cheirinho no olho que ele me dava depois de uma briga, da sensação de paz, de se sentir completa quando estava junto com ele. Então marcamos de nos encontrar, de colocar a vida em dia, e de perceber que mesmo separados sempre fomos ligados um ao outro. Pois, poderíamos passar meses sem termos contato, mais o que existia entre agente era eterno, era nosso, e nunca ia mudar o carinho, ele poderia morar aqui na minha rua ou morar lá na China. Mas o que tínhamos era para sempre. A distancia não acabava, nem o tempo. Ele era o meu amor e sempre voltava para mim com a mesma risada ridícula de sempre, e com ele meu coração ficava em paz, fica tranqüilo, calmo. Desliguei o telefone, fui dormir sorrindo, concerteza amanha seria um dia tranqüilo, meu coração até que enfim estava tranqüilo. Ele acabava de voltar para mim, voltar para onde ele não conseguia deixar nunca : Os meus braços, o meu amor, a minha vida.
Autória própria

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